Ao longo de sua existência, a humanidade de Nindäle conheceu 4 eras do continente. Cada uma teve suas características, glórias e desafios, mas todas moldaram o destino de cada ser vivo do continente.
E é graças a ação das eras que Eldrin, Gerrard e Saíri estão em uma saga épica em O Último Arcanista. Pois se não fosse o que aconteceu em cada uma das épocas que moldou Nindäle ao que se tornou na 4ª era, a vida dos três teria sido totalmente diferente.
Então, se você quer saber mais detalhes sobre como o continente se tornou o que é hoje na saga do Último Arcanista, este texto é para você!
Agora, se você não quer possíveis spoilers do livro, então vá direto na fonte clicando aqui e conheça o mundo apenas junto dos personagens.
O Início
Se você estivesse vivo antes da 1ª era da humanidade em Nindäle, você provavelmente não ia gostar de ter nascido. Ou melhor dizendo, você provavelmente não viveria muito tempo.
Primeiramente porque o mundo em si era caótico. A energia-mãe ecoava pelo continente os desejos e intenções das monstruosidades e dos milhares de dragões que ocupavam Nindäle. Assim, era uma época de cataclismas constantes onde chamas e destruição dominavam cada pedaço do continente.
Em segundo lugar porque você estaria sozinho. Nesta época não havia seres humanos pois eles jamais conseguiriam viver nas condições que Nindäle tinha antes da 1ª era. Se não falhassem frente a um cataclisma, morreriam facilmente para algum dos monstros que ocupava o continente.
Assim, apesar de ter sido nesta era que os primeiros humanos e humanóides vieram ao continente, eles não conseguiram sobreviver. Surgindo em todos os cantos do mundo e tentando prosperar, as famílias sempre sucumbiam ao caos que era inerente à Nindäle.
Foi apenas muitos séculos depois, com a transmutação do mundo através das chamas e da morte de inúmeras monstruosidades, que Nindäle se tornou habitável. Aí sim, a partir deste ponto, as pequenas tribos conseguiram expandir seus domínios minimamente.
Porém, apesar da quase extinção de cataclismas e monstruosidades abomináveis, ainda havia dragões que não aceitariam facilmente a presença desses seres pequeninos. Então, os desafios da humanidade estavam apenas começando.
1ª era
Assim, foi apenas muitos séculos depois que surgiram humanos capazes de desafiar os dragões. Conhecidos como Namuvir e Calândria, eles foram os pais da humanidade. Pois, por algum motivo, elas eram imunes às chamas dracônicas.
E assim eram também os filhos, netos e toda a linhagem de Namuvir e Calândria. E conforme surgiam, imunes às chamas dos dragões que dominavam o mundo, a humanidade fazia com que essas criaturas se curvassem à ela, em respeito.
Dessa forma, iniciou-se a aliança entre humanos e dragões, trazendo a expansão da humanidade pelo continente. Ao longo de inúmeros séculos os humanos se espalharam pelo mundo montados em seus dragões. Por onde iam, conheciam de forma profunda Nindäle.
Ao longo da primeira era, a humanidade conheceu as raízes mais profundas e as montanhas mais altas do continente. E assim ela prosperou em paz, guerreando apenas contra as monstruosidades que surgiam em seu caminho.
Porém, eventualmente disputas surgiram entre os humanos. E das disputas, alianças foram forjadas e guerras entre lados opostos foram travadas. Seus motivos eram variados mas, por toda Nindäle, conflitos se iniciaram e os céus foram tomados por chamas e morte. Eventualmente, as alianças se isolaram em seus castelos de pedra e abrigos.
Assim nasceram os países de Nindäle. Pois cada agrupamento da humanidade se posicionou em diferentes pontos do continente para construir seus povoados e prosperar. E ali ficaram, lentamente expandindo os limites de seus territórios.
2ª era
Assim, banhada em prosperidade, a humanidade expandiu seus domínios por Nindäle. Conhecendo cada canto do mundo profundamente, vasculharam florestas, montanhas e as grutas mais profundas. Pouco a pouco vilarejos se tornaram reinos e depois países, com milhões de pessoas sob seus governos.
A humanidade nesta era alcançou locais que ela nem sonharia alcançar e enfrentou monstros anciões que todos acreditavam já estar extintos.
Eventualmente, os reinos da humanidade perceberam que haviam dominado os céus e a terra, mas não os mares. E assim, unindo arcanistas e cientistas, criaram as redomas de Nuckturp – o país subaquático onde se passa a saga do Último Arcanista.
Porém, a expansão não pode ser eterna. Na transição entre a 2ª e a 3ª era, os limites de cada reino começaram a se chocar e os conflitos reacenderam o ímpeto de domínio da humanidade. Dessa forma, uma era inteira de guerra se iniciou.
3ª era
Durante este conturbado período da humanidade, os países de Nindäle reuniram forças e guerrearam intensamente. Ao longo de mais de 2.000 anos intensas batalhas foram travadas. Acordos de paz foram feitos mas as guerras sempre retornavam.
Dessa forma, monstruosidades surgiam no continente e criavam o seu próprio exército de dominação. E por entre a união contra os monstros e o desejo de domínio total, a humanidade fazia trapaças e acordos falsos, eternizando a guerra que os assolava.
Assim, a egrégora de energias em Nindäle durante a 3ª era foi de proteção. Pois todos queriam proteger aquilo que tinham conquistado, independente do que custasse.
Mas, as vezes, a proteção de um é a destruição do outro. E consequência disso tudo é que a 3ª era foi uma época de guerra e caos, onde a proteção apenas se expandia para assolar tudo que havia sido criado. Até que, além de monstros, cataclismas surgiram por Nindäle e foram destruindo os reinos humanos.
Enfim, o Grande Cataclisma aconteceu. E quando este evento ruiu Nindäle em partes, a humanidade ficou fadada a estar isolada. Pois agora os países não podiam se relacionar uns com os outros ou viajar entre eles. Ar, terra e água foram amaldiçoados – ninguém mais cruzaria as bordas de seus próprios países.
4ª era
E dessa maneira iniciou-se a 4ª era da humanidade em Nindäle. Isolados pelos conflitos de seus antepassados, os reinos aceitaram seu destino depois de falhar inúmeras vezes em reverter suas ações.
Ao longo dos milênios que se seguiram, a existência do continente de Nindäle passou a ser uma lenda. Os países, agora isolados, acreditavam que estavam sozinhos no mundo. Cada um criou a sua própria lenda e misticismo. Mas todos aceitaram o destino que lhes foi imposto.
Por isso que em Nuckturp, na saga do Último Arcanista, as pessoas acreditam que são o último bastião da humanidade. Pois o mar ao seu redor é cercado de monstruosidades e viajar por ele seria impossível caso tentassem.
Porém, tudo isso pode mudar. O destino de Nindäle está nas mãos de Eldrin, Gerrard, Saíri e muitos outros personagens que ainda farão parte desta trama. Inclusive, aqueles que querem impedir que este evento aconteça.
E, independente do que acontecer, este será o fim da 4ª era da humanidade em Nindäle.
Os Deuses de cada era
Porém, a humanidade não esteve sozinha ao longo da história de Nindäle. Durante a maioria dos séculos de cada uma das eras, um Dragão-Guia conduziu as pessoas que habitavam o continente.
Desde os primeiros espíritos que vieram à Nindäle antes da primeira era até o Grande Cataclisma, esses Dragões conduziam os seres humanos e seus variantes a prosperar no continente.
E, mesmo após mortos, suas energias ainda são sentidas por cada um dos habitantes deste mundo.
Se você quer saber mais detalhes sobre cada um desses dragões, leia este texto aqui: Os Dragões Deuses de Nindäle.